O uso de tecnologias na escola
Três
boas ideias dos EUA que podem ajudar a educação brasileira
São
Paulo – A extensão do uso que a tecnologia deve ganhar nas escolas é ainda uma
incógnita – há anos o uso de jogos, softwares ou simplesmente a internet vem
entrando de maneira tímida nas salas de aulas brasileiras.
O
mais difícil é saber como aproveitar de maneira eficiente esses recursos sem
que sejam relegados a aulinhas separadas de computação.
“O
sistema educacional não funciona de maneira igual para todos. Alguns se
adaptam, outros não. Eu nunca me adaptei”, reconhece o diretor executivo da
Knewton, José Ferreira. A empresa é hoje uma das maiores do mundo na hora de
lidar com "big data", como se chama o processamento de grande
quantidade de informação.
Por
meio de dispositivos como smartphones e tablets, a medida que os alunos vão
realizando tarefas, mais informações vão se juntando sobre eles, desde quanto
tempo demoram para cada disciplina, quanto erram, se aprendem mais com vídeo ou
com texto, etc.
Em
Nova York, jogos passaram a ser não apenas um entre tantos, mas praticamente o
principal sistema de aprendizado de uma escola pública em uma região menos rica
da cidade.
Assim,
a escola mantém um perfil com a trajetória do aluno desde que ingressou na
instituição e o quanto ele precisa para chegar em onde deseja, seja a faculdade
mais ou menos difícil.
“Quando
você tem objetivo, tudo acontece de forma melhor e mais rápida. Nós sabemos se
a meta do aluno e a trajetória estão alinhadas a onde ele está. Escolas
tradicionais não fazem nada para avisar (a aluna que precisa melhorar para
atingir o objetivo) e não fazem nada para que ela possa chegar a Berkley
(universidade renomada da Califórnia)”, afirma Diane Tavenner, diretora
executiva e cofundadodora da Summit Public Schools.
A
ideia é que o estudante não se assuste no último ano com o tanto que tem que
aprender para passar no vestibular.