Qual o segredo para uma educação de primeiro mundo?
Eu acredito que o problema do Brasil está na base, na educação dos pequenos. Pois estes profissionais são os mais desvalorizados pelo governo e pela população.
Luciana uma professora que foi dar aula na Finlândia relatou a sua experiência.
"Eu me sinto como uma rainha ensinando aqui. Ser professor na Finlândia é
ser respeitado diariamente, tanto quanto qualquer outro profissional!. Aqui na Finlândia o sistema é outro, o professor é o pilar da sociedade."
Por quatro anos consecutivos, a Finlândia ficou entre os primeiros
lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que
mede a qualidade de ensino.
Com o trabalho nas duas escolas, Luciana ganha 2.500 euros, o
equivalente a R$ 6.500. Luciana tem contrato temporário porque ainda não
finalizou o mestrado, termina a dissertação no fim do ano, por isso há
uma redução no salário de 15% e de tarefas extras.
"Tenho total liberdade para avaliar meu aluno, tenho a lista de coisas
de que ele tem de aprender até o fim do ano, mas como vou fazer fica a
meu critério. Não preciso aplicar prova a toda hora, nem justificar nada
para o coordenador", afirma. "Temos cursos de aperfeiçoamento sem
custo, descontos em vários lugares com o cartão de professor, seguro
viagem, entre outros."
Para ela, a receita da Finlândia para ter uma educação nota 10, baseada
na simplicidade, daria certo no Brasil se "as pessoas parassem de
esperar ações do governo e agissem com as próprias mãos." "Gostaria que
minha filha visse meu país diferente e eu não tivesse de pagar uma
mensalidade de 2 a 3 mil reais [caso morasse no Brasil] em uma escola
particular para oferecer a ela uma educação de qualidade."
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/06/me-sinto-uma-rainha-diz-brasileira-professora-no-pais-n-1-em-educacao.html