Ritalina - Associação Portuguesa da Criança Hiperativa


A Associação Portuguesa da Criança Hiperativa diz que há 40 mil crianças em Portugal com hiperatividade. Pensa-se que há perto de 10 mil a tomar ritalina. Hans-Christian Dany, investigador alemão, autor de Speed, Eine Gesellschaft auf Droge (Speed, Uma Sociedade Drogada, não traduzido) disse à Rubra que na Alemanha os estudos apontam para 1, 8 milhões de crianças a tomar ritalina. Dany acrescenta que não é só a ritalina porque agora “há no mercado muitos fármacos parecidos a competirem com a ritalina”.

No mundo inteiro, sobretudo no país onde esta droga se tornou massificada, os EUA (O Schiller Institut fala em mais de 5 milhões de crianças e adolescentes a tomarem ritalina) há cientistas, médicos e neurologistas que contestam abertamente que tal sindrome exista. 

Victoroff diz “é assustador alterar a transmissão de dopamina quando o cérebro ainda não está bem formado e as crianças estão a aprender aquelas lições da vida sobre recompensa, castigo, prazer, dor”. 



A Drª Ana Vasconcelos acha que a hiperatividade existe e é uma reação da criança a um mundo que lhes é hostil. Aponta como causa o excesso de televisão, “as crianças são sobre estimuladas perdendo a capacidade de usar a linguagem e o pensamento abstrato em favor das imagens”; acrescenta ainda que a hiperatividade encontra-se na maioria dos casos em crianças cujos pais não impõe padrões de regularidade como comer e ir para a cama a horas certas; reafirma que a crianças têm que ter espaço e tempo para brincar em vez de ficarem horas nas salas de aula fechadas.

A verdade é que o negócio por trás da ritalina fala por si. Só em 1996 o tratamento à base da ritalina rendia 15 bilhões de dólares

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