Dislexia e TDAH (Ritalina)
Milhões de crianças e adolescentes nos países
centrais estão a ser medicadas com um psicofármaco que as torna dóceis e
submissas. É um regresso ao admirável mundo novo – a soma existe e chama-se
ritalina, uma anfetamina que ganha terreno numa sociedade de crianças presas ao
exíguo espaço que o capitalismo lhes reservou. (Raquel Varela).
“As pessoas consideram drogas como a ritalina um
achado para resolver problemas emocionais e de comportamento. Quando fui
convidado pelo Instituto Nacional de Saúde (EUA) para me pronunciar sobre os
efeitos destas drogas fui rever a literatura mais importante sobre o assunto e
descobri que quando dão ritalina a animais eles deixam de brincar, deixam de
ser curiosos, deixam de socializar, deixam de fugir. O uso da ritalina gera
bons animais de gaiola…Nós estamos a gerar boas crianças de gaiola”. As
declarações são de Peter Breggin, um dos pediatras nos EUA que se insurgiu
contra a prática de drogar milhões de crianças, tornando-as submissas, sob a
desculpa de que sofrem de Perturbação de Hiperactividade e Deficiência de
Atenção (PHDA).
O nome químico da Ritalina é metilfenidato, um psicoestimulante que acalma crianças que sofrem de hiperactividade. Foi sintetizada em 1944 pela companhia suiça Ciba (actual Novartis). Pensa-se que terá sido usada pelos soldados nazis para aumentar a sua concentração no campo de batalha.
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