Ritalina seus efeitos



Maria João Carvalho (nome fictício), professora numa escola do conselho de Oeiras, conhece bem o efeito da medicação. De há 3, 4 anos para cá que tem pelo menos um aluno nas suas turmas a tomar Ritalina. Por volta das 8 chegam “concentrados à escola e, mais ou menos a partir do meio-dia, quando começa a passar o efeito da medicação...”

Quando lhe perguntamos o que pensa disto, é radical na resposta: “São muito inquietos, talvez mal-educados (não sabem estar sentados, etc.), mas normalíssimos. Quando comecei a dar aulas há 30 anos, isto era impensável!”. 






A Drª Ana Vasconcelos, pedopsiquiatria, em declarações à Rubra, confirmou a reação das crianças quando começa a passar o efeito da Ritalina: “alguns ficam como loucos, porque estiveram a ser domados”. 

A pedopsiquiatria admite que, depois de um “diagnóstico sério” prescreve Ritalina a algumas crianças, “a partir da 3ª classe, porque de fator as crianças ficam mais concentradas, a Ritalina é eficaz”. 

A médica afirma que são os próprios pacientes a pedirem o fármaco em alturas específicas, como o final “do ano letivo, para passar nos exames”. Mas mesmo prescrevendo a Ritalina Ana Vasconcelos não esconde o que pensa do fármaco: “a Ritalina atua na funcionalidade.  Para o bem e para o mal passa a ser concentrado…para o bem e para o mal”.



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