Seu filho faz birra? O que você faz?



Provavelmente a última coisa que passa pela cabeça dos pais ao olhar para seu bebê recém-nascido é que ele um dia vai crescer e se tornar um adulto independente. Mas isso é um fato da vida. Mas quando chega a hora de o filho sair de casa — um dia triste e ao mesmo tempo alegre —, muitos pais ficam apreensivos. Eles se perguntam: “Será que criei meu filho direito? Será que ele vai conseguir se manter num emprego, cuidar da própria casa e se sustentar?” E mais importante ainda: “Ele respeitará os valores que procurei lhe ensinar?”
Aos 3 anos, mais do que nas fases anteriores, a criança começa a aprender os conceitos de certo e errado, bom e mau.


As birras
Por volta dos 2 anos, muitos bebês passam por uma mudança radical de comportamento, que costuma incluir episódios de teimosia e irritação conhecidos como birras. De repente, a expressão favorita da criança é "Não!" ou "Não quero!". Ela pode ficar frustrada consigo mesma ou com seus pais enquanto luta contra seus próprios sentimentos conflitantes. A criança quer ficar longe dos pais e ao mesmo tempo perto deles. Para pais confusos e frustrados, parece que nada faz sentido e nada funciona. O que está acontecendo?



POR QUE AS BIRRAS TALVEZ CONTINUEM
"Alguns pais acham que o motivo das birras é algum erro que cometeram ao atender às exigências do filho", escreveu John Rosemond em seu livro New Parent Power (A Nova Autoridade Parental). "Eles entendem que, se são culpados pela birra do filho, devem corrigir o erro o mais rápido possível. Daí, depois de terem dito não, eles dizem sim. Ou, depois de darem umas palmadas, eles acabam dando à criança mais do que ela havia pedido para evitar o sentimento de culpa. Essas táticas 'funcionam': a birra acaba, os pais ficam aliviados e o filho — ao descobrir que as birras são uma boa maneira de conseguir o que quer — acaba fazendo birras mais frequentes e mais caprichadas."


Pense na mudança radical que aconteceu na vida da criança. Até pouco tempo, bastava choramingar e um adulto vinha correndo. Agora ela começa a se dar conta de que seu "reinado" era apenas temporário e que terá de fazer pelo menos algumas coisas sozinha.

Nessa fase difícil, os pais devem manter sua autoridade. Se fizerem isso de modo firme, mas amoroso, o filho se ajustará ao seu novo papel. Isso preparará o caminho para outras fascinantes etapas do crescimento.
 

Fonte:
Despertai! outubro de 2011

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